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domingo, 25 de agosto de 2024

A Empresaria angolana de Sucesso ILIANA DAVID inaugura o seu mais recente empredimento "ILMADI - Estúdeo de Beleza e Estética" em Luanda

 


A Empresária Iliana David depois de acomular vasta experiência no mercado hoteleiro, agora abre o seu mais recente empreendimento no mercadao de estética e beleza, trazendo consigo uma visão realista e moderna do mercado.

O atual empreendimento foi aberto em Luanda, capital de Angola, mas com ambição de abrir o empreendimentos de gênero no país inteiro para ajudar o governo na dimunuição do desemprego, e contribuindo assim para o engrandecimento da economia do pais.

FONTE: Bom Mambu

A BATALHA PARA LUTA A PRESIDÊNCIA EM MOCÇAMBIQUE COMEÇOU ONTEM


A campanha eleitoral para as eleições gerais de 09 de outubro em Moçambique arranca hoje em todo o país, com quatro candidatos à Presidência da República e 37 forças políticas concorrentes nas legislativas e provinciais.

Daniel Chapo, candidato da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO, partido no poder) à Presidência da República, começou a "caça ao voto" na cidade da Beira, província de Sofala, enquanto a campanha do candidato apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO, principal partido da oposição), Ossufo Momade, arrancou na cidade de Quelimane, província da Zambézia, embora este se encontre fora do país, avançaram à Lusa fontes daquelas forças políticas. 

Lutero Simango, candidato do Movimento Democrático de Moçambique (MDM, terceira força parlamentar), deu o 'pontapé de saída' também na cidade da Beira, enquanto Venâncio Mondlane, apoiado pelos extraparlamentares Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos) e pela Revolução Democrática (RD) começou a campanha eleitoral no município da Matola, província de Maputo.

Moçambique realiza em 09 de outubro as eleições gerais, num escrutínio que inclui eleições presidenciais, legislativas, das assembleias provinciais e de governadores de província.

Mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar, incluindo 333.839 recenseados no estrangeiro, de acordo com dados da Comissão Nacional de Eleições (CNE). Um total de 37 forças políticas concorrem nas legislativas e provinciais.

O comandante-geral da Polícia da República de Moçambique (PRM) lançou, na quinta-feira (22.08), a operação para a segurança do processo eleitoral, com a promessa de proteger "todos os intervenientes principais".

"Nós vamos garantir a segurança dos candidatos e cabeças de lista, porque é nossa missão proteger aqueles que são atores principais deste processo eleitoral", declarou Bernardino Rafael, durante o lançamento da "Operação Planeta V", em Maputo.

A CNE anunciou, no dia 16 de agosto, que tinha disponíveis os 260 milhões de meticais (3,7 milhões de euros) para o financiamento da campanha para as eleições gerais, mas, quatro dias depois, afirmou que enfrenta um défice de 13 mil milhões de meticais (183 milhões de euros) do total de 19,9 mil milhões de meticais (268 milhões de euros) para o escrutínio.


FONTE: DW


ELEIÇÕES NOS USA: A campanha do Partido Democrata supera na audiência a camapanha do Partido Republicano.


Com Kamala Harris como destaque, a Convenção Democrata superou os republicanos em audiência, impulsionada por celebridades, boatos e produção dinâmica.


Uma nova candidata presidencial, uma série de celebridades e uma programação elegante ajudaram a impulsionar os democratas e a vice-presidente Kamala Harris a uma vitória nos índices de audiência na Convenção Nacional Democrata desta semana, superando a audiência televisiva do encontro republicano do mês passado.

Nos quatro dias, democratas em Chicago atraíram uma média de 21,8 milhões de espectadores, segundo dados da Nielsen, eclipsando a audiência da Convenção Nacional Republicana em quase 15%.

Na última noite desta semana, o discurso de Kamala Harris foi assistido por 28,9 milhões de espectadores, superando por pouco o discurso do ex-presidente Donald Trump em Milwaukee, que atraiu 28,4 milhões de espectadores em 15 canais de televisão.

O discurso de mais de 90 minutos de Trump ocorreu apenas alguns dias após a tentativa de assassinato do candidato.

A vitória de Harris em termos de audiência foi um golpe para Trump, que é famoso por sua obsessão com os índices de audiência da televisão e o tamanho de suas multidões.
Na noite de quinta-feira (22), enquanto Kamala pronunciava seu discurso, Trump o assistia, publicando reações ao vivo em sua conta no Truth Social. Depois, ligou para a Fox News para oferecer uma refutação sinuosa.

A última noite da convenção também foi uma vitória para a MSNBC, que atraiu 6,5 milhões de espectadores, o maior número de espectadores na Convenção Democrata em quase 30 anos de história da rede.

O aumento de audiência também foi observado na ABC, com 4,2 milhões de espectadores, e na CNN, com 3,9 milhões. E embora a Fox News geralmente supere as redes de notícias a cabo na disputa pelos índices de audiência, incluindo a Convenção Republicana do mês passado, a rede de direita caiu para o quinto lugar na noite de quinta-feira (22).

Embora muitas pessoas também tenham assistido às convenções em plataformas digitais, os números de audiência de serviços de streaming como YouTube ou Twitch e os canais de acesso público como C-SPAN não são contabilizados pela Nielsen.

O entusiasmo pela candidatura de Kamala, bem como os discursos exaltados dos ex-presidentes Bill Clinton e Barack Obama, da ex-secretária de Estado, Hillary Clinton, e da ex-primeira-dama, Michelle Obama, além das aparições de uma série de celebridades, incluindo Stevie Wonder, John Legend, Pink, Kerry Washington e Mindy Kaling, ajudaram a impulsionar a audiência.

A Convenção Democrata também transformou momentos normalmente sérios em espetáculos produzidos, incluindo uma versão vibrante da lista cerimonial que incluiu músicas de cada estado, bem como uma apresentação surpresa do rapper Lil Jon.

A convenção republicana do mês passado em Milwaukee ocorreu poucos dias após a tentativa de assassinato contra Trump. Embora não tenha contado com discursos de ex-presidentes, celebridades como Hulk Hogan e Kid Rock fizeram aparições de alto perfil.

No momento da Convenção Republicana, o presidente Joe Biden ainda era o candidato democrata e o partido estava em modo de crise após a desastrosa atuação de Biden no debate da CNN em junho. Diante de um aumento da pressão, Biden encerrou sua campanha no fim de semana seguinte à convenção republicana.

No período que antecedeu o discurso de Kamala, as redes sociais foram inundadas com rumores sobre uma possível aparição de Beyoncé. Essa especulação chegou às principais figuras da mídia nas redes sociais e na televisão, algumas das quais também sugeriram que Beyoncé poderia fazer uma aparição surpresa.

Então, pouco antes das 20h, no horário local, o site de notícias de celebridades TMZ informou que a aparição de Beyoncé era uma certeza.

Mas duas horas depois, às 22h01, no horário local, o publicitário de Beyoncé disse ao The Hollywood Reporter que a “Queen Bey” não compareceria. Depois confirmou isso à CNN, dizendo: “Nunca foi programado que ela estivesse em Chicago”.

Uma pessoa familiarizada com o assunto disse à CNN que os funcionários da campanha e da convenção nunca haviam confirmado que Beyoncé apareceria. O TMZ, disse a pessoa, não havia entrado em contato com a campanha nem com a convenção para pedir comentários antes de publicar sua reportagem.

O TMZ não respondeu aos pedidos de comentários da CNN sobre sua história.

Mas antes do representante de Beyoncé negar publicamente que ela estivesse programada para comparecer, várias pessoas próximas aos organizadores da convenção disseram à CNN que acreditavam que a estrela de fato compareceria.

O boato sobre Beyoncé, junto com as especulações sobre Taylor Swift, circularam por semanas antes da convenção e nunca foram desmentidos formalmente pela campanha de Kamala Harris ou pela equipe de Beyoncé até o último minuto.

FONTE: CNN Brasil





sábado, 24 de agosto de 2024

DISCURSO KAMALA HARRIS NA APRESENTAÇÃO DA SUA CANDIDATURA


A vice-presidente argumentou que a sua história pessoal e os seus antecedentes como procuradora a tornam especialmente qualificada para proteger os interesses dos americanos contra um antigo presidente que ela considera ter apenas os seus próprios interesses em mente.

Kamala Harris subiu ao palco da Convenção Nacional Democrata na noite de quinta-feira para aceitar oficialmente a sua histórica nomeação presidencial democrata e delinear os seus planos para os EUA, caso ganhe as eleições de novembro.

Esta foi a sua oportunidade de dizer aos americanos quem é e de transmitir a mensagem de que seria uma líder mundial superior ao seu rival republicano Donald Trump, depois de o atual presidente democrata Joe Biden se ter retirado da corrida no mês passado.
Eis as cinco principais conclusões do discurso de Harris que encerrou a convenção.

Um potencial presidente de estreias históricas

Filha de imigrantes jamaicanos e indianos, Harris tornou-se a primeira mulher negra e a primeira pessoa de ascendência sul-asiática a aceitar a nomeação presidencial de um grande partido e, se for eleita, tornar-se-á a primeira mulher presidente.


No seu discurso de 40 minutos, não referiu explicitamente as estreias históricas que iria estabelecer, mas deu um tom pessoal ao apresentar-se à multidão.

Criada principalmente pela mãe num pequeno apartamento na East Bay, em São Francisco, após o divórcio dos pais, Harris descreveu ter sido criada também por amigos e cuidadores que eram "família por amor".

Também contou uma parte importante da sua história de origem política, quando Wanda, a sua melhor amiga do liceu, lhe confidenciou que estava a ser maltratada pelo padrasto e foi viver com a família de Harris.


"Essa é uma das razões pelas quais me tornei procuradora. Para proteger pessoas como a Wanda", disse Harris.

Ao descrever o seu trabalho como procuradora-geral do Estado, senadora e agora vice-presidente, Harris declarou: "Durante toda a minha carreira só tive um cliente: o povo". Entretanto, disse que Trump só agiu no interesse do "único cliente que alguma vez teve: ele próprio".

Apoio inabalável à Ucrânia e à NATO

Harris reafirmou o seu apoio à Ucrânia contra a guerra de agressão da Rússia, para além de reforçar as relações com os outros membros da NATO

"Como presidente, apoiarei firmemente a Ucrânia e os nossos aliados da NATO", afirmou Harris.


A atual vice-presidente criticou os anteriores comentários de Trump sobre a guerra, que já vai no seu terceiro ano. Trump já questionou várias vezes o apoio dos EUA à Ucrânia.

Harris afirmou que, cinco dias antes da invasão russa, em fevereiro de 2022, tinha "avisado o Presidente Zelenskyy" e, desde então, ajudou a mobilizar mais de 50 países para contrariar a agressão do Presidente Vladimir Putin.

Harris acrescentou que, ao contrário do seu rival presidencial, não iria "abraçar tiranos e ditadores como Kim Jong-Un, que estão a torcer por Trump".

"Eles sabem que Trump não vai responsabilizar os autocratas - porque ele quer ser um autocrata", disse Harris. "Como presidente, nunca vacilarei na defesa da segurança e dos ideais da América".

Não há mudanças na posição em relação à guerra de Gaza
A vice-presidente prometeu trabalhar para pôr fim à guerra de Israel contra o Hamas, de modo a estabilizar o resto da região, sem hesitar em proteger as forças americanas da agressão do Irão e de outros adversários.

Kamala Harris comprometeu-se a "defender sempre o direito de Israel a defender-se", após o ataque do Hamas em 7 de outubro, e insistiu na libertação dos reféns e na aplicação de um acordo de cessar-fogo.

Os manifestantes pró-palestinianos e os membros do movimento "não comprometidos" presentes na arena criticaram duramente os organizadores da convenção por não terem convidado um palestiniano americano para o palco.

"O que aconteceu em Gaza nos últimos 10 meses é devastador, tantas vidas inocentes foram perdidas", disse Harris. "Pessoas desesperadas e esfomeadas a fugir para um lugar seguro vezes sem conta. A escala do sofrimento é de partir o coração".

Proteção dos direitos reprodutivos das mulheres

Harris também falou sobre uma das questões-chave da sua vice-presidência: os direitos reprodutivos. Prometendo restaurar o acesso ao aborto em todo o país depois de o Supremo Tribunal ter anulado a lei conhecida por "Roe vs Wade", que havia protegido o direito federal ao aborto por décadas.

Harris criticou Trump e os republicanos que permitiram a proibição do aborto em duas dúzias de estados e procuraram ir mais longe. "Agora ele gaba-se disso", proclamou Harris, "simplificando, eles estão fora de si".

O aborto é uma questão que muitos democratas têm estado ansiosos por ver Harris capitalizar e é um tópico que galvanizou os eleitores democratas.

Um apelo direto aos republicanos contra Trump

Harris fez um apelo direto aos republicanos, que não apoiam Trump, para que ponham de lado os rótulos partidários e a apoiem. Trump negou a sua derrota para o Presidente Biden nas eleições de 2020, o que inspirou os motins de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio.

"Sei que há pessoas de várias opiniões políticas assistindo esta noite, e quero que saibam que prometo ser um presidente para todos os americanos", disse Harris.

"Prometo ser uma presidente para todos os americanos para manter sagrados os princípios constitucionais da América, princípios fundamentais, desde o estado de direito e eleições justas até a transferência pacífica de poder."

A vice-presidente invocou o seu passado de procuradora quando se referiu várias vezes à "intenção explícita" de Trump de libertar aqueles que agrediram agentes da lei no Capitólio, prender opositores políticos e usar as forças armadas contra cidadãos americanos.


FONTE: Euronews

terça-feira, 21 de abril de 2020

MUNSO: Kim Jong-un está em estado grave após cirurgia, diz mídia

Kim Jong-un discursa num púlpito
Notícia foi veiculada na imprensa dos EUA. Coreia do Sul, entretanto, diz não ter detectado "atividades incomuns" no governo do país vizinho, e autoridades chinesas afirmam não acreditar que Kim esteja gravemente doente.

    Autoridades sul-coreanas e chinesas lançaram dúvidas nesta terça-feira (21/04) sobre notícias de que o líder norte-coreano Kim Jong-un estaria doente, depois que veículos de comunicação terem noticiado que ele estaria em estado grave depois de um "procedimento cardiovascular".

O Daily NK, um site mantido por desertores do regime norte-coreano e baseado em Seul, afirmou na tarde de segunda-feira, citando uma fonte não identificada na Coreia do Norte, que Kim estava se recuperando após ter sido submetido ao procedimento em 12 de abril. Acredita-se que o líder coreano tenha cerca de 36 anos.

"Estamos monitorando essas notícias com muita atenção", afirmou o assessor de segurança nacional do presidente Donald Trump, Robert O'Brien, em entrevista à Fox News nesta terça-feira.

A emissora CNN citou um funcionário dos EUA cujo nome não foi divulgado, que teria dito que Washington tem informações de inteligência relatando que Kim estaria em estado grave depois de uma cirurgia.

A agência de notícias Bloomberg News citou separadamente uma fonte anônima do governo americano que disse que a Casa Branca foi informada de que o estado de Kim piorou após a cirurgia.

Muitas vezes surgem especulações sobre a liderança da Coreia do Norte com base em participação em eventos importantes do Estado. Kim não participou da celebração do aniversário do avô dele e fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung, em 15 de abril, o feriado mais importante do país. Analistas haviam atribuído a ausência dele no evento à pandemia de coronavírus.

Mas ele presidiu uma reunião em 11 de abril, na qual foi discutida a prevenção ao coronavírus e foi eleita a irmã dele como membro suplente da bureau político do Partido dos Trabalhadores, de acordo com o agência de notícias oficial do país. E a mídia estatal tem desde então relatado que ele enviou saudações ao presidente sírio, Bashar al-Assad, e ao presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, bem como a organizou refeições de aniversário para autoridades norte-coreanas.

Autoridades do governo sul-coreano afirmaram não ter detectado atividades incomuns na Coreia do Norte. O escritório presidencial da Coreia do Sul afirmou que Kim parece estar lidando com assuntos do Estado como de costume e que não possui informações sobre rumores em relação à sua saúde.

"Não temos informações para confirmar rumores sobre a questão de saúde de Kim Jong-un divulgados por alguns meios de comunicação", afirmou o porta-voz presidencial sul-coreano Kang Min-seok. "Além disso, nenhum desenvolvimento incomum foi detectado dentro da Coreia do Norte.''

O escritório presidencial disse mais tarde acreditar que Kim esteja em um local não especificado fora de Pyongyang, capital da Coreia do Norte, com alguns assistentes mais próximos. Afirmou também que o líder norte-coreano parece estar despachando normalmente.

Kim é o líder inquestionável da Coreia do Norte e o único comandante do seu arsenal nuclear. Ele não tem um sucessor claro, e qualquer instabilidade no país pode significar um grande risco internacional.

A agência de notícias estatal KCNA não deu nenhuma indicação de algo anormal nos despachos de rotina de Kim na terça-feira, mas disse que ele enviou presentes de aniversário a cidadãos importantes.

Um funcionário do departamento de laços internacionais do Partido Comunista Chinês, que lida com a Coreia do Norte, disse à agência de notícias Reuters não acreditar que Kim esteja gravemente doente. A China é o principal aliado da Coreia do Norte.

O porta-voz do Ministério do Exterior da China, Geng Shuang, disse que Pequim está ciente dos relatos sobre a saúde de Kim, mas  que não conhece a fonte da informação e não comentou se tem alguma informação sobre a situação.

O Daily NK disse que Kim havia sido internado no hospital em 12 de abril, poucas horas antes do procedimento cardiovascular, já que sua saúde se deteriorou desde agosto devido ao fumo intenso, obesidade e excesso de trabalho. O portal afirmou que o líder está recebendo tratamento em uma mansão no monte Myohyang, um resort ao norte da capital Pyongyang.

Fonte: Dw

Covid-19 em África: Violência policial associada a quarentena obrigatória

Angola eleva para 14 o número de infectados de Covid-19
Lagos a maior cidade do continente africano, parecia quase deserta depois das autoridades terem fechado o centro económico. A capital da Nigéria, Abuja também. Empresas, mercados de rua, COMÉRCIO foram encerradas num esforço para travar a propagação do novo coronavírus.

O Botswana parecia estar a manter a -19 fora de portas, mas após registar os três primeiros casos e uma morte esta terça-feira, foi decretado estado de emergência, que entra em vigor (a partir desta) na quinta-feira.

Tanzânia e Mauritânia registaram igualmente as primeiras mortes. No Burundi e Serra Leoa há relatos dos primeiros casos do vírus.

Muitos países africanos têm recorrido a polícia militar para forçar o recolher obrigatório. No Quénia com mais 50 casos e uma morte, a polícia abriu uma investigação à morte de um menino de 13 anos, baleado na varanda de casa em Nairobi, quando os agentes abriram fogo, alegadamente, para impor o recolher obrigatório.

Com mais de 5700 casos confirmados, o continente apontado pelos especialistas como mais vulnerável, tomou as medidas mais extremas, como o fecho de fronteiras, e acionaram as forças armadas para forçar o recolher obrigatório, algo que se tem revelado difícil.

Para os especialistas os conflitos armados, o saneamento básico deficiente, os bairros de lata lotados e hospitais subequipados são fonte de potencial para uma catástrofe, e por isso mesmo exigem medidas adicionais além da quarentena.

Para Achim Steiner, Administrador do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), alguns dos países mais vulneráveis estão na linha da frente em relação ao que vai acontecer a seguir, e são os menos preparados.

Para as Nações Unidas a principal preocupação é que o apoio financeiro e acesso direto a equipamento médico seja inadequado, o que pode vir a piorar muito, tendo em conta o resultado destas medidas limitadas

A África do Sul com mais de 1300 casos ativos, tem o maior número de infeções em todo continente, e vai já no fim da 1ª semana de confinamento, que prevê durar 21 dias. A Cidade do Cabo é o ponto mais crítico. Um surto, nos aglomerados urbanos onde a água e o saneamento básico são um problema, pode revelar-se difícil de conter.

A grande questão é: se a quarentena não resultar, qual será a solução para os países africanos?

Covid-19: A Europa começa a respirar o ar de controle do vírus.

Funcionários médicos na Espanha aplaudem população que também os aplaude em agradecimento pelo trabalho para conter a pandemia do coronavírus. Tributo é realizado todos os dias no hospital La Fe em Valencia.

Ainda é cedo para poder dizer que o pior já passou mas os números da pandemia de covid-19 começam a permitir ver uma pequena luz ao fundo do túnel na Europa.

O registo de novos casos confirmados e o de óbitos diários tem vindo a descer gradualmente, mesmo nos países mais afetados pelo surto como Espanha, Itália ou França.

A tendência da curva é para baixar mas a situação continua bastante instável e pode mudar radicalmente de um dia para o outro.

Ainda assim começa a haver motivos para otimismo, um sentimento reforçado pelo aumento progressivo no número de pessoas que superaram a doença, que em muitos casos já é superior ao número de novas infeções.

A Organização Mundial da Saúde, no entanto, não embarca em euforias e o Diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, sublinha que para acabar com a epidemia será necessário um esforço de indivíduos, comunidades e governos para continuar a suprimir e controlar este vírus mortal.

A postura cautelosa da OMS surge no momento em que parte da Europa começa a levantar as medidas de restrição adotadas para limitar o contágio.

Na Alemanha as lojas voltaram a abrir as portas depois de quatro semanas fechadas. Na Dinamarca, depois da reabertura das escolas, a semana passada, esta semana foi a vez dos salões de cabeleireiros.
No entanto nem todos têm vindo a suavizar as medidas de restrição. No Reino Unido as autoridades consideram que ainda é demasiado cedo e preferem esperar para ver, em vez de arriscar uma segunda vaga de infeções.