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sábado, 5 de dezembro de 2015

Jurista aconselha defesa dos réus acusados de rebelião a mudar de estratégia


A jurista Júlia Mota aconselhou nesta sexta-feira, em Luanda, a defesa dos 17 réus acusados de actos preparatórios de rebelião a adoptar uma nova estratégia para os constituintes, para que se chegue mais rapidamente à verdade material.

De acordo com a jurista, que falava à imprensa após a sessão de interrogatório do co-réu Arante Kivuvo, remeter-se ao silêncio "não facilita a busca material e é uma postura pouco correcta".

"Eu chamaria a atenção dos advogados para conversarem com os seus constituintes, para terem uma postura diferente, porque quanto mais cedo tiverem uma postura diferente mais cedo vamos ultrapassar esta fase do processo", expressou.

"Penso que é do interesse de todos que se descubra o que realmente se passou. Se eles forem responder todas as questões colocadas melhor será e mas cedo se chega à verdade, isto é o que se pretende", realçou.

Concretamente em relação ao interrogatório desta sexta-feira, referiu que o réu, quando abordado pelo juiz sobre o conteúdo da brochura de Domingos da Cruz, respondeu que tinha um conteúdo de não violência.

Porém, o Ministério Publico fez uma abordagem de algumas linhas da mesma brochura e não foi que se verificou.

O réu Arante Kivuvo Italiano Lopes, tal como previsto, negou-se a responder grande parte das questões feitas e apenas falou em instância da defesa. O julgamento prossegue segunda-feira, com interrogatório ao mesmo réu e exibição de algumas provas.

Entre os arguidos 15 estão detidos desde o mês de Junho e duas respondem em liberdade.

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