O país profundamente dividido que é o Líbano vive um dia de luto nacional. Num espaço de minutos, a cidade de Tripoli, no norte, mergulhou no caos. Dois carros armadilhados explodiram junto a duas mesquitas sunitas durante as orações de sexta-feira. Quarenta e dois mortos e mais de cinco centenas de feridos é o balanço de um ataque com contornos de sectarismo religioso e de retaliação.
Um habitante de Tripoli afirmava que as autoridades da cidade nada fizeram para tomar medidas de precaução depois do atentado de 15 de agosto em Beirute, num reduto xiita do Hezbollah, que fez 27 mortos.
O Líbano encontra-se enredado no conflito sírio. O governo caiu em março, vítima do braço de ferro entre políticos anti e pró-Hezbolllah, movimento que apoia o vizinho regime de Bashar al-Assad. No entanto, a fação sunita está maioritariamente do lado dos rebeldes sírios.
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