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sábado, 7 de setembro de 2013

NOTICIAS ANGOLA: Elementos mascarados disparam contra viatura de filho de Savimbi


Dois elementos encarapuçados fizeram disparos contra a viatura de Rafael Massanga Savimbi, na noite do passado dia 23 de Agosto, no bairro Nova Vida em Luanda, tendo o condutor saído ileso.

O incidente aconteceu por volta das 20 horas daquele dia, quando Rafael  Massanga Savimbi encostava a viatura em frente a casa do seu primo, o brigadeiro Esteves Pena “Kamy”, antigo Chefe adjunto dos Serviços de Segurança da guerrilha da UNITA, que testemunhou o episódio.

 “Eram dois moços com caras tapadas que se aproximaram da viatura onde estávamos e de repente começaram os disparos” disse Rafael Massanga ao  Club-K  explicando que “foram três tiros , dois no chão e um entrou na porta exactamente do meu lado.”

 “Estranhamente não levaram o carro, nem pastas, mas apenas o meu telemóvel”, apontou o também Secretário para mobilização Urbana do maior partido da oposição em Angola.

Entretanto, a Polícia Judiciaria Militar de Angola, chamou a si, a responsabilidade sobre a investigação de tiroteios por alegadamente ter ocorrido em frente a residência de um oficial militar na reforma. Nos arredores da residência, vivem igualmente outros militares no activo que entretanto, ao escutarem os disparos e ao tomarem conhecimento do assunto manifestaram solidariedade para com os ilesos.

A UNITA ainda não se pronunciou publicamente, mas altos dirigentes que tiveram acesso as imagens da perfuração da viatura, falam em tentativa de assassinato   contra o  filho do líder- fundador do “Galo Negro”. Os mesmos aguardam pela chegada do Presidente do partido, Isaías Samakuva que esta apoiar vitimas da seca no sul de Angola com distribuição de alimentos e bens de primeira necessidade. Tão logo regresse a Luanda, prevê-se um pronunciamento acompanhado com as imagens da viatura perfurada.

De recordar que Luanda tem se tornado uma cidade violenta com Registro de mortes e raptos e em alguns casos protagonizados tanto por marginais como por elementos ligados as forças de segurança do regime. No ano passado, dois jovens Alves Kamulingue e Isaías Cassule desapareceram misteriosamente a margem de uma manifestação, numa ação atribuída a elementos da UGP.

No passado dia 16 de Junho, elementos identificados como DNIC, raptaram, no futungo de Belas, o agente policia da UPIP, Cláudio António “Ndela” e um amigo Adilson Penela Gregório “Belucho” que se encontram até ao momento desaparecidos.

euronews: E como se faz isso? Como é que se envia essa mensagem?
A. F. Rasmussen: Bem, isso cabe decidir a cada uma das nações. Como sabem, estão a fazer-se considerações sobre o tema agora mesmo. Para mim, é da maior importância que a Comunidade Internacional envie uma clara mensagem. É uma responsabilidade da Comunidade Internacional defender e impor o cumprimento da proibição do uso de armas químicas.

euronews: Qual é o grau de certeza que possui de que foi de facto o regime sírio que cometeu esta atrocidade?
A. F. Rasmussen: Eu estou convencido de que foi o Governo Sírio o responsável. Várias fontes apontam para eles como culpados e eu não acredito que a oposição síria tenha capacidade para conduzir um ataque destes – a esta escala e desta envergadura. É irracional pensar que a oposição fosse atacar o seu próprio povo em zonas que já controlavam e, ainda por cima, com armas químicas. Não tenho qualquer dúvida, na minha cabeça, de que o regime sírio é o responsável.

euronews: Porque é que leva mais a sério um ataque com armas químicas do que o assassínio de civis a tiros de bala?
A. F. Rasmussen: É claro que as mortes que temos visto no conflito da Sírio são revoltantes. Talvez mais de 100 mil pessoas foram mortas. É horrível. Mas o uso de armas químicas, contudo, é muito especial. As armas químicas podem ser usadas de uma forma limitada. Mas podem também ser transformadas numa arma de destruição massiva. É por isso que existem muitas restrições nas convenções internacionais. De facto, o uso de armas químicas foi mesmo banido por essas convenções. E é por isso que a Comunidade Internacional tem uma responsabilidade particular quando é preciso impor essas mesmas convenções internacionais.

euronews: O senhor sabe que a Rússia apoia o atual governo sírio e que lhe fornece armamento. A Rússia tem uma base naval na Síria. Seja quem for que ataque – não estarão também a eles a desafiar ou a arriscar entrar mesmo em confronto com a Rússia? Isso não o preocupa?
A. F. Rasmussen: Eu lamento profundamente as divisões que se fazem sentir e penso que uma Comunidade Internacional dividida acaba por ter muita responsabilidade no que toca ao conflito na Síria. Mas eu acho que no final a Rússia ainda vai aperceber-se do muito que está em jogo na Síria e não vai forçar outro conflito. Eu acredito, sim, de que a responsabilidade de toda a Comunidade Internacional é garantir o respeito pelas convenções internacionais contra o uso de armas químicas.

euronews: A relação com a Rússia está, de momento, um pouco tensa. Estamos a falar consigo aqui, em Vilnius, na Lituânia. E em breve, em novembro, a Lituânia vai receber um exercício da NATO no qual, pelo que percebi, vai simular-se uma invasão por uma potência exterior. A Rússia e a Bielorrússia também vão realizar exercícios similares por estes dias perto da Lituânia. Moscovo já afirmou que isto lhe traz recordações da Guerra Fria. Concorda?
A. F. Rasmussen: Não. O que eu acho, neste momento, é que todos se devem acalmar. É perfeitamente normal que forças militares realizem exercícios. Aliás, é mesmo necessário que o façam. Nós fazemo-lo. Os russos fazem-no. Não penso que os problemas sejam os exercícios só por si. O problema é se não houver transparência. E é por isso que nós proporcionamos total transparência. Convidámos a Rússia para conhecer mais sobre os nossos exercícios. Não temos nada a esconder e encorajamos a Rússia a informar-nos também sobre o exercício deles. De facto, até já tivemos conversas bem interessantes dentro das reuniões entre a NATO e a Rússia. Gostamos disso e, por isso, penso que, no que toca a exercícios militares, o mais importante é haver total transparência para que não aconteçam equívocos nem mal-entendidos.

euronews: Os Estados Unidos ofereceram o que consideram ser uma concessão aos russos, em relação ao escudo antimísseis na Europa e ao desarmamento. Como reage à resposta da Rússia a esta oferta?
A. F. Rasmussen: Antes de mais deixe-me dizer que decidimos construir a base de defesa antimíssil da NATO porque queremos proteção efetiva da nossa população contra ataques de mísseis. Sabemos que mais de 30 países em todo o mundo têm ou adquiriram tecnologia para mísseis e alguns deles têm alcance suficiente para atingir alvos na Europa. Nós queremos proteger a nossa população e foi por isso que construímos este sistema da NATO. Convidámos a Rússia a colaborar connosco, mas até agora eles ainda não responderam de forma positiva. Os americanos, recentemente, alteraram de forma ligeira a abordagem ao tema. Mas essa mudança não vai afetar o facto de que em 2018 o sistema de defesa antimíssil da NATO vai ter cobertura total.

Fonte: Club-k.net

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