“Vi um homem árabe. Era um homem forte, árabe. Não era um somali. E ele tinha uma arma. Eu vi este homem a mudar de roupas e a esconder-se. Quando fomos resgatados, ele misturou-se no meio de nós e saiu connosco”, afirmou a testemunha.
O grupo armado entrou no centro comercial na manhã de sábado e começou a disparar indiscriminadamente sobre as pessoas. Estava a decorrer um evento infantil no centro comercial e, por isso, entre as vítimas estão muitas crianças. Nos feridos, encontram-se ainda cidadãos britânicos e norte-americanos, o que já levou os Estados Unidos a reagir e a oferecer ajuda ao Quénia para levar à justiça os responsáveis por este ataque. Também o Conselho de Segurança das Nações Unidas já reagiu. De forma unânime, os 15 membros do organismo da ONU condenaram o ataque registado em Nairobi e expressaram solidariedade ao povo e ao governo do presidente Uhuru Kenyatta, que também perdeu familiares no Westgate.
As autoridades quenianas cercam o edifício há várias horas. Um dos agressores terá sido capturado, um outro terá sido abatido, mas outros mantém-se barricados no centro comercial com reféns. As negociações, entretanto, mantêm-se. Os hospitais da capital queniana foram-se enchendo de feridos ao longo do dia. A Cruz Vermelha lançou, inclusive, um apelo para que outras pessoas se desloquem aos hospitais para doar sangue.
EURONEWS
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