“Para mim, o kuduro está num momento alto, mas atravessa uma fase em que ainda não está bem definido. É também uma fase de contenção e transformação de um estilo que antes era feito por qualquer um e, hoje em dia, já não é para quem quer, é para quem sabe fazê-lo com pés e cabeça”.
Para o cantor, o estilo está numa altura de valorização por estar a ser feito com mais qualidade, pois a competitividade é uma das formas de fazer com que os cantores se preocupem em melhorar o kuduro.
importante que as pessoas que querem entrar no mercado do kuduro tenham uma responsabilidade musical, social e cultural, porque a música é acima de tudo arte e um meio de comunicação massivo. Muita gente acha que cantar é só cantar, ter fama, ser conhecido e ter dinheiro, mas a música não é só isso”, afirma.
Bruno M deixou o seu conselho para quem quer entrar neste mercado. Explicou que os problemas que o kuduro tem são devidos a cantores que não investem na qualidade dos seus trabalhos, não têm um principio que os guie de forma correcta. Só assim poderão lançar músicas com qualidade e que serão bem aceites pelos ouvintes do estilo.
Para 2016, a produtora Batida Única Última Linha tem vários projectos, não só do cantor, mas também de outras componentes da produtora.
O novo álbum de Bruno M já está a ser preparado, com músicas feitas a pensar nos fãs, mas ainda não tem data de lançamento.
Bruno M tem como nome de registo William Bruno Diogo do Amaral, nasceu na província de Malanje, a 15 de Setembro de 1985, e é filho de Pedro do Amaral e de Merciana Manuel Pascoal Diogo.
Em 1999 o cantor fazia rap, estilo que o fez entrar para o mundo da música, e em 2004 começou a ganhar gosto pelo kuduro.
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