Com um forte défice energético, o Uganda estuda neste momento várias possibilidades de resolver a situação em que se encontra. Para o efeito, o Presidente ugandês, Yeweri Museveni, disse perante centenas de concidadãos seus, na última quarta-feira e diante do seu homólogo moçambicano, Armando Guebuza, que o seu país está a estudar seriamente a possibilidade de comprar carvão mineral de Moçambique para produzir energia, de modo a suprir o défice existente.
Todavia, essa pretensão parece ter um obstáculo. É que muito recentemente aquele país descobriu petróleo e gás e, por isso, está num processo de avaliação dos custos, o que acarreta recorrer ao carvão moçambicano no lugar de aproveitar o seu próprio gás para efeito de produção de energia. Qualquer decisão poderá depender dos resultados do referido estudo.
Entretanto,o Presidente da República, Armando Guebuza, assume que Museveni falou da possibilidade de Uganda comprar carvão de Moçambique, mas cabe a comissão mista criada avaliar a viabilidade do projecto.
Guebuza optimista quanto à cooperação económica com Uganda
“Estou satisfeito com esta visita. Ela não tinha nada que provar, mas sim resumir a profunda amizade entre nós, Moçambique, e Uganda. Uma amizade com alicerces muito fortes sob ponto de vista histórico”. Foi assim que Armando Guebuza se dirigiu aos jornalistas na hora do balanço da sua visita a Uganda.
Para Guebuza, há uma coincidência entre as duas nações e que pode ser muito benéfica para ambos os países no futuro. É que neste momento que Moçambique descobre recursos minerais a nível de gás e carvão também o Uganda descobriu petróleo e gás.
E mais, é um país com um crescimento acima dos 5% ao longo dos últimos tempos, facto que o torna numa das economias com um forte crescimento. Neste sentido, Moçambique também tem registado um crescimento muito bom quando comparado com os outros países. “Um crescimento económico de 5 a 7 % é alto hoje em dia”, frisou Guebuza.
Fonte: Opais online
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