sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Banca justifica limites na moeda estrangeira

Os bancos comerciais a operar em Angola continuam a reduzir a quantidade de notas em moeda estrangeira a entregar aos clientes que pretendam viajar para o estrangeiro, informou a Associação Angolana de Bancos (ABANC), em comunicado divulgado ontem em Luanda.
A medida  decorre da necessidade de assegurar o cumprimento das regras de prevenção contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, impostas pelas autoridades nos países emissores das moedas estrangeiras, importadas por Angola, refere o comunicado da Associação Angolana de Bancos.
A ABANC sublinha que estando Angola inserida no mercado financeiro internacional e sendo importadora de numerário   emitido por outros países (principalmente os Estados Unidos e a União Europeia), torna-se necessária a aplicação destas medidas sob pena de o país ficar excluído daqueles mercados internacionais.Os bancos vão continuar a solicitar que os clientes utilizem em substituição cartões de pagamento de aceitação internacional (tais como cartões de crédito débito e pré-pagos), bem como transferências bancárias, respeitando a lei e regulamentos cambiais aplicáveis.
Além disso, no caso de venda de notas para viagem, essas transacções vão ser  efectuadas, sempre que possível, na moeda utilizada no país de destino do cliente. 
A Associação Angolana de Bancos informou que a limitação dos levantamentos de notas a partir de contas denominadas em moeda estrangeira vai manter-se, podendo estas continuar a ser movimentadas através de transferências para outras contas domiciliadas em bancos angolanos, ou bancos estrangeiros, à luz da legislação e regulamentação cambial em vigor.
As medidas de contenção da moeda estrangeira pelos bancos comerciais consta de um conjunto de políticas adoptadas no final do ano passado, na sequência da queda brusca do preço do barril do petróleo que provocou escassez de divisas no mercado nacional.

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